sábado, 15 de setembro de 2007

Eu não acredito!

É oficial. Acho que nunca aconteceu desde o dia em que descobri a biblioteca aos 6 ou 7 anos.

Completei um mês inteiro sem ler um livro.

É um absurdo. Que vergonha.

Vou sair agora para resolver isso.

Números

Eu tenho 7 irmãos.

Somos 4 meninas e 4 meninos.

5 nascidos diretamente da minha mãe e 3 através de intermediárias.

1 mais velho que eu e 6 mais novos.

Idades atuais 33, 30, 27, 25, 22, 18, 14 e 11.

Eu sou contadora.

Super trunfo

Eu esqueci de linkar o Super Trunfo Blog real.

Segue aí: http://www.treta.com.br/2007/09/super-trunfo-blogs.html

E para quem não entendeu (leia-se eu mesma), o 1 que eu ganhei em lay out, foi em homenagem ao blogspot, que DEU o lay out. Eu não crio nada. Só me escondo.

Até outro dia.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Minha carta




Pronto, fiz minha carta. Sozinha.




Eu quero participar.

O Ivo Neuman do Treta fez um super trunfo da Blogosfera. Eu, como blogueira amadora que faz questão de não ser reconhecida (nem meu marido conseguiu achar esse blog), fiquei triste sem uma carta e resolvi fazer uma.



Vou ter que descobrir como colocá-la aqui.

Pedro de Lara

Eu morria de medo dele e agora ele morreu.

Agora eu entendi...

Agora eu entendi, Senador.


A abstenção foi por achar que ele é inocente e culpado!!!

Gostei da originalidade. Mas não vamos seguir esse critério sempre, não é? Porque em caso de homicídio, não poderíamos condenar o criminoso, porque apesar dele ser culpado daquele assassinato, não é de outro. E se é culpado de um crime e inocente de outro, tem que se abster e deixar o mesmo ser inocentado.

E viva a democracia!

Pizza para viagem...

E o Renan, hein?? Fortinho no Senado.

E sem saber direito quem votou para absolver (46 disseram que foram a favor, mas o painel do Senado somou apenas 35), resolvi escrever para pedir uma explicação para o único que eu acreditei estar falando a verdade, por ter assumido sua abstenção (que eu achei horrível, se abster num momento desses???), o senador Mercadante. E ele respondeu. Vou publicar sua resposta:


"Prezada Senhora

Cordiais Saudações

Razões do meu voto

“Os juízes devem ser homens de Estado. É necessário que saibam discernir o espírito de seu tempo, afrontar obstáculos que é possível vencer e desviar-se da corrente, quando o turbilhão ameaça arrastar, junto com eles mesmos, a soberania da União e a obediência devida a suas leis”. Tocqueville

Percebo e compreendo o sentimento da sociedade, que quer a cassação do Senador Renan Calheiros. Ao longo de mais de 100 dias, diante de tudo o que foi publicado, verdade ou não, é natural que seja essa a vontade e a conclusão das pessoas. Trata-se de um julgamento que não apresenta grandes dificuldades, feito ao sabor da percepção dos acontecimentos veiculados pela mídia.

De minha parte, também seria mais fácil me esconder no voto secreto, como infelizmente tantos fizeram, sem que ninguém sequer soubesse minha posição, ou simplesmente acompanhar o movimento da sociedade e do eleitor, sem preocupar-me com a imprescindível proteção aos direitos e garantias individuais que julgamentos relativos à cassação requerem. Poderia estar, agora, confortavelmente recebendo elogios de todos.

Não foi essa a minha atitude. Fiz o difícil e o necessário. Naquele momento, eu não era simplesmente um parlamentar, mas um juiz diante de uma decisão que poderia tirar da vida pública por mais de 10 anos um senador eleito com aproximadamente 80% dos votos de seu estado. Tais julgamentos não podem ser fáceis, pois incidem diretamente sobre direitos e garantias individuais.

Porém, alguns argumentam que o julgamento no Senado é eminentemente político e não precisa ter o rigor e nem o tempo dos julgamentos jurídicos. Não é verdade. É óbvio que todo processo dessa natureza tem como pano de fundo uma disputa política, principalmente quando está em jogo a Presidência da Casa. Essa disputa, no entanto, não deve contaminar o processo. Julgamentos políticos são típicos de ditaduras. Numa democracia, quaisquer julgamentos, principalmente aqueles que incidem sobre os direitos e as garantias individuais, têm de respeitar princípios jurídicos universais, como o do devido processo legal, o do amplo direito à defesa e, acima de tudo, o de que o ônus da prova para além da dúvida razoável cabe ao acusador. São exatamente esses aspectos formais do processo que garantem o respeito aos direitos e garantias individuais e a lisura dos julgamentos. Não fosse desse modo, os julgamentos seriam, aí sim, meras formalidades.

Coerentemente com esses princípios e preocupado com o desgaste do Senado, defendi na sessão que fosse adiada a decisão, por considerar que não havia ainda no processo provas conclusivas de que os pagamentos à Sra. Mônica Veloso foram feitos pela empreiteira à qual era vinculado o lobista amigo de Renan Calheiros, já que a leitura atenta dos pareceres revelava mais indagações do que certezas. Tampouco havia no processo a tão necessária análise das outras acusações que pesam contra o Renan Calheiros, como seu eventual envolvimento com a compra de emissora de rádio por intermédio de laranjas, a possível intervenção indevida e ilegal em favor da cervejaria Schincariol e o noticiado esquema de beneficiamento de instituição bancária para atuar com créditos consignados. Assim, era impossível, naquele momento e com as informações disponíveis, emitir um juízo de valor conclusivo sobre a culpa do Senador Calheiros.

Considerei, por outro lado, que também não era possível inocentá-lo em definitivo, pois há indícios de crime tributário, que só serão configurados após a devida investigação pela Receita Federal. Outra frente de investigação também está em andamento no Ministério Público Federal, já autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, que tem demonstrado extremo rigor na análise de processos que envolvam parlamentares.

Ante a impossibilidade do adiamento da decisão, vi-me num dilema ético. O voto “sim” significava a culpa comprovada acima de quaisquer dúvidas e a cassação. O voto “não”, por seu turno, significava o reconhecimento de uma inocência ainda em questão e o arquivamento do processo. Optei, dessa maneira, pela abstenção. Portanto, não dei esse voto por falta de convicções, mas porque acreditava e continuo a acreditar que todos os processos abertos no Conselho de Ética devam seguir com rigor, até que se possa fazer um julgamento final e conclusivo sobre todas as acusações. Defendo, inclusive, que o Senador Renan Calheiros deva licenciar-se da Presidência do Senado, de forma a assegurar que os processos transcorram com isenção e sem percalços de qualquer tipo.

Não foi uma decisão fácil. Tive de abstrair meus interesses políticos e eleitorais e repelir a sedução do aplauso da opinião pública. Tampouco foi uma decisão coletiva, pois, ao contrário do que foi noticiado de forma maliciosa, não solicitei voto a ninguém e respeitei as convicções de todos.

Foi uma decisão difícil e solitária e o meu voto foi o voto do magistrado que busca pesar cuidadosamente todos os aspectos jurídicos do processo na balança da Justiça e que se rege por lógica e tempo obviamente distintos daqueles utilizados pela mídia.

Estou, é certo, pagando um preço político e pessoal caro por ter tomado essa decisão e não peço que concordem com ela. Mas quero que compreendam que foi uma decisão tomada com transparência e com base em princípios e convicções. Poderia, é claro, ter tomado outra decisão com base apenas nas minhas conveniências políticas e eleitorais. Porém, nesse caso, eu teria de pagar um preço terrível: o preço daqueles que votam contra suas convicções.

E esse preço, podem acreditar, eu não poderia jamais pagar.

Senador Aloizio Mercadante."

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Solange, minha amiga perfeita.

Sô,

Hoje é seu aniversário. Você está em Curitiba e eu em São Paulo.

Já falei contigo, desejei felicidades, mandei o presente (inspirado na nossa série mulherzinha favorita - Gilmore Girls) e ainda assim, falta alguma coisa. Acho que descobri o que é. Está faltando nossa amizade de todo dia, o cotidiano, o banal.

Falta o café depois de pegar a Julia na escola. A ida ao shopping comprar algo absolutamente necessário e facilmente descartável. A conversa de 1 hora ao telefone, 5 minutos após chegar em casa de um passeio de 3 horas juntas.

Falta falar do comercial do canal Sony, do mega-traficante preso, do Renan, da Monica, da Playboy, do Brad e da Angelina, da Suri, da crise imobiliária nos EUA, do monte de brasileiros que moram em Boston, do Dexter, do dente da Julia, das flores, de nossas vidas.

É o que mais sinto falta aqui em SP, da facilidade de nos encontrarmos e com duas horas de um bom papo, tomando um bom capuccino, estar pronta para enfrentar o mundo (é pequeno, mas é nosso).

Como eu aprendi quando criança:

Parabéns, parabéns, saúde, felicidade. Que tu colhas, sempre, todo dia, paz e alegria na lavoura da amizade.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Se eu fosse presidente...

...de um país que está vivendo uma crise em um setor importante da economia, como a aviação, e a minha pesquisa de popularidade estivesse excelente, eu poderia relaxar e gozar?

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Livro do Assassino

Comecei a ler "Livro do Assassino" de Jonathan Kellerman.

Mais um para a lista. Está lá tudo o que eu gosto, crime hediondo, policiais envolvidos de maneira pessoal (e um deles tem mestrado!), amores mal resolvidos.

Uma delícia de livro. Pena que consegui ler apenas 100 páginas no vôo. Dá uma tristeza saber que o livro está lá no banco do carro, sozinho, enquanto estou trabalhando...

Que coija, como diria Maria Eduarda.

Chocolate Quente

Passei uma semana de frio em São Paulo.

No final de semana fui passar frio em Campos do Jordão.

Hoje, segunda-feira, vim a trabalho para Curitiba, passar frio.

Haja casaco.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Dois luxos e um lixo.


Quarta-feira, 25 de julho de 2007. Eu vi o Barishnikov dançar. Não sou crítica, não sou especialista, mas posso dizer que um espetáculo que me emociona, faz chorar, é ótimo. A última coreografia apresentada foi maravilhosa (foi mais do que isso, mas não encontro a palavra). Luxo.

Sábado, 28 de julho de 2007. Paguei R$ 60 para ver propaganda do Maksoud. Uma hora e pouco de "espetáculo". "Emoções que o tempo não apaga" é propaganda pura do hotel, não tem cenário, nem produção, nada. Os 3 cantores do show realmente são bons, mas ficar andando por um palco vazio, olhando para fotos do Maksoud no telão e dizendo: "que lindo", "que lindo", é vergonhoso. Lixo.

Domingo, 29 de julho de 2007. Obrigada, Jorge Furtado, pelo engraçadíssimo "Saneamento Básico - O Filme". Há tempos não ria tanto no cinema. Excelente filme. E o melhor: a sala de cinema estava lotada. Que delícia ver o cinema nacional sendo prestigiado e correspondendo em qualidade. Luxo.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Raposa sem vergonha.


E Jack Bauer agora fala "Droga!" "UCT!" "Largue a arma!" E com voz feia!

Que meleca dessa Raposa velha e desdentada! Que ódio! Queria cancelar só este canal, mas não dá! É pacote.

E assim, agora temos todas as séries da Fox dubladas, porque o público prefere. Eu sou público e ninguém me perguntou!

O Bruno Carvalho do Ligado em Série, tem toda a história. Vai lá. O link do blog tá ali do lado. Ainda não sei linkar no post.



E o dinheiro venceu.


Meus melhores amigos estão vindo para SP pela primeira vez desde que nos mudamos. E eu descobri por acaso, porque eles não iriam nos contar. Eles são ricos, vêm com amigos ricos e não nos contaram porque vão à lugares que nós não podemos pagar.

É a realidade, mas fiquei triste, muito triste. Porque eu tenho dinheiro para um cafezinho de padaria. E amigo de verdade, como eu sei que eles são, não se importariam de tomar um cafezinho, se fosse para ver os amigos. Eles dizem que foi idéia dos outros amigos ricos não nos contar, mas não adianta, doeu demais.

Maldito dinheiro (porque eu não tenho)!

Para desabafar

Blog é ótimo, sabia?

Você quer escrever, brigar, desabafar... Vem aqui, escreve um monte de asneira e as coisas melhoram. Pouco, mas melhoram.

Foi assim semana passada, com a história das motos.

Não era a minha intenção quando comecei, mas agora, pensando bem...

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Revolta

Hoje, eu ODEIO essa cidade de M!

Estava vindo para o trabalho e em um túnel (sei lá qual), congestionado prá caramba, uma van parou ao meu lado. O espaço para os motoqueiros passarem ficou estreito, mas dava para passar, apenas tinham que diminuir a velocidade. Vejam bem: DAVA PARA PASSAR!!! Mas eles não gostaram e entre uma van com dois homens e um palio com uma mulher, adivinha qual eles escolheram vandalizar? Bateram no carro, chutaram, arrancaram o espelho do lado direito, cada um que passava vendo o que o outro tinha feito, fazia mais um pouco. E eu e o cara da van buzinando. O que mais fazer? Eles passavam e eu ali, parada, sem poder fazer nada. E o pior, o pior de tudo é ouvir: "Isso é normal, quando não tem espaço eles acham que o motorista fez de propósito." Como assim? Só animal pra achar que quando algo atrapalha a solução é bater, estragar, ofender. E todo mundo acha normal!

Só nesta cidade mesmo!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Voltei


Oi, lembra de mim? Sou eu, a Chata.

A Chata que agora mora em São Paulo.

Desde que cheguei aqui, estou mais chata do que o normal. Mas tenho motivos, que enumero:

- A cidade é feia. Não quero ofender, talvez Caetano tenha razão, e eu não tenha visto o rosto de São Paulo ao encará-lo, por isso chamo de mau gosto o que vi. Há lugares bonitos, mas ali, bem pertinho, tem um prédio cinza, com pintura descascada, todo pichado. E em frente, tem um poste, com milhares de fios, para todos os lados, tudo emaranhado, poluído.
- O trânsito é infernal. Eu vinha para cá apenas aos finais de semana e não tinha idéia do tumulto que é isso aqui. O caos do horário de pico, os motoristas totalmente loucos, os taxistas mal-educados, as buzinas das motos e o pior, tudo parado. Ou andando a 10 km/hora.
- O barulho intenso. É buzina, ônibus, sirene, avião.
- A falta de quarteirões, quadras, qualquer coisa que signifique estar numa rua, virar a direita 4 vezes e estar no local inicial. Isso, aqui, quase não existe, as ruas são tortas, tudo é mão única, não pode seguir, sinalização estranha, enfim, leva muito tempo até entender. Aproximadamente 382 anos.


Tenho que acostumar com tudo isso, para poder aproveitar:

- A diversidade de espetáculos que a cidade oferece. Shows, teatros, exposições e mais um monte de coisa que eu ainda nem sei que existe.
- A variedade gigantesca de opções gastronômicas. Dá água na boca pensar em tantas opções. Ontem fiquei tão perdida na quantidade de tipos de comida que eu poderia pedir em casa, que pedi uma pizza. O conforto do reconhecimento.
- A Folha de São Paulo, com edição concluída após a meia noite, e não 21:00 hs.
- O parque perto da minha casa. Que apesar de estar cercado com grades, é lindo.
- O novo trabalho, desafiador.
- Starbucks, com todo o café que eu quiser tomar.

Talvez esteja tão crítica com a cidade porque desde que cheguei estou com dor de cabeça. É muito barulho, muita poluição, estresse, tempo perdido no trânsito.
Vou acostumar. Eu acho.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Profissão perfeita

Eu aqui, me iludindo em ser contadora. Achando que trabalhar em auditoria e consultoria seria a maneira perfeita de exercer toda a minha chatice. Como diz uma amiga auditora: "É óbvio que sou chata, por isso sou auditora, se fosse boazinha faria trabalho voluntário."

Mas eis que estamos erradas. Há uma maneira de ser mais chata ainda: trabalhar em tele-atendimento. Que maneira adorável de passar o dia:

"A senhora pode me confirmar seus dados, por favor, seu nome, telefone, cpf, rg, nome da mãe, do pai, do primeiro namorado, da professora da primeira série?"

"Senhora, eu sou do setor de Primeiro Atendimento ao Cliente Idiota e vou transferí-lo para o responsável. Um momento, por favor."

"Tã nãnãnãnãnãnã, nãnãnãnãnãnãnã, tã nãnãnãnãnãnã, nãnãnãnãnãnãnã."

"Boa noite, senhora. A senhora pode me confirmar seus dados, por favor, seu nome, telefone, cpf, rg, nome da mãe, do pai, do primeiro namorado, da professora da primeira série?"

"Senhora, o setor responsável, tem horário de atendimento é até as 18:00 hs. Agora já são 18:05hs. A senhora poderia retornar a ligação amanhã, por favor."

Tem como ser mais chato que isso???

É perfeito!!!

terça-feira, 29 de maio de 2007

Eu não tinha a mínima idéia

Comentei há alguns dias que teria que fazer mudança e que isso era muito chato.

Eu não tinha idéia. Já mudei outras vezes com minha família, mas o fato de sermos 8 filhos ajuda bastante na hora de dividir as tarefas. Como meu marido está trabalhando e eu nem tanto, sobrou para mim as mudanças. Sim, no plural, porque eu estou mudando de estado e meu marido de cidade. Eu sabia que morar separado ia me trazer complicações um dia...

Por isso, sem tempo, sem condições de escrever, comentar, etc.

Um dia eu volto, espero que seja logo.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Eu vou fazer uma proposta que ele não pode recusar

Há dois anos eu estava na casa da minha sogra e mudando de canal na tv a cabo, parei em um filme porque reconheci a frase que estava sendo falada por alguém. Continuei assistindo e reconheci quase todas as frases, sabia antes o que ia ser dito.

Era “O Poderoso Chefão”.

Eu nunca havia assistido ao filme. Foi curioso, porque sou fascinada pelo livro. Decorei as frases de tantas vezes que li. Não tenho uma estimativa precisa, mas pela quantidade de vezes que ouço meu marido dizer: “Não acredito! Você está lendo esse livro novamente!”, realmente passei dos limites com o livro de Mario Puzo. Não sou crítica literária, tenho um gosto que passa longe do considerado ideal, mas considero “O Poderoso Chefão” uma obra-prima.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Becky Bloom

O vício de consumo que eu tenho com livros e sapatos, a Becky tem com tudo. TUDO. Ela simplesmente não consegue se controlar e vive sonhando com fórmulas miraculosas que a tirem das enrascadas que se mete por gastar demais. Me identifico com elas em várias passagens. Diversas vezes já me peguei apaixonada por algo que não precisava (livro ou sapato), não consegui resistir e depois...

A Sophie Kinsella nos apresentou em “Os delírios de consumo de Becky Bloom”. Ficamos amigas e nos encontramos novamente em “Os delírios de consumo de Becky Bloom na 5a avenida”, “O casamento de Becky Bloom”, “A irmã de Becky Bloom”.

São livros divertidos, leves, perfeitos para períodos de férias.
Também da Sophie Kinsella, “Samantha Sweet, executiva do lar” tem a mesma leveza dos outros, copiando um pouco demais da série Becky Bloom as características do personagem masculino principal. É a história de uma advogada, que após cometer um erro enorme, que causa um prejuízo de milhões de dólares para o cliente, surta e vai parar como empregada doméstica em uma casa.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Assista comigo

A Rafa, do Momento TV e agora do Falando Série, tem ótimas sacadas sobre séries. Eu não consigo me expressar como ela e por isso apenas comento lá no blog. Algumas vezes farei alguns comentários aqui, das séries que acompanho, mas são apenas comentários. Negócio profissional, lá com a Rafa, o Ale Rocha e agora no Ligado em Série, do Bruno Carvalho.

Abaixo, algumas séries que eu acompanho e o que acho sobre elas:

Betty é a assistente de Daniel Meade, editor da revista Mode. O que falta em aparência sobra em competência para essa simpática personagem, brilhantemente interpretada pela América Ferrera. A série é uma delícia, tem coisas absurdas, um enredo fora da realidade, que em outras séries seria ridículo, mas em Ugly é um charme. Série nota 10.

Quem nunca ouviu falar da saga dos sobreviventes do vôo 815 da Oceanic? Acho que ninguém. Podem até não gostar da série, mas já ouviram falar. Um dia meu irmão veio me falar: “Ontem eu estava assistindo a Globo e começou um filme super legal, de um avião que caía numa ilha, super bem feito, história legal, só que não teve fim, acabou no meio, de uma hora pra outra.” Expliquei para ele que não era filme, era uma série, que estava na segunda temporada nos EUA e passando a primeira na Globo. E ele: “Segunda temporada? Como assim, quantas têm? Você ainda não sabe o que aconteceu com eles?” Quando eu disse que eram várias temporadas, ele me achou a maior otária por acompanhar. Pensando bem, é uma embromação, mas muito divertida. E tensa. Principalmente esses últimos episódios da terceira temporada.

House é maravilhosa. MaravilhosA. A série, não o doutor, que é horrível, odiável, grosseiro, estúpido e apaixonante. Parece incoerente, mas não é. Quem assiste sabe. Nós amamos o House e odiamos sua atitude. Odiamos o House e amamos sua atitude. Só odiei o House E sua atitude quando ele me ofendeu pessoalmente. Através da Cuddy. E eu fiquei 3 semanas sem vê-lo, de raiva. Mas aí passou. E eu o amo novamente.


A Verônica Mars, da série de mesmo nome, é super bacana, descolada, inteligente, sofrida, mocinha, mas sem perfil de mocinha, ótima detetive, uma fofa. A série é bem escrita, interessante, teen, mas sem ser superficial. É uma ótima diversão. Quer dizer, era, porque foi cancelada.

A Emily, a Lorelai, a Rory, a Sookie, a Lane e as outras mulheres de Stars Holow me fazem sentir (maldita Warner). Vou sentir muita falta dessa série maravilhosa e só não estou inconsolável porque a sétima temporada estava fraquinha, melhorou no final, mas ainda estava aquém das temporadas anteriores, e porque eu ainda não assisti as temporadas 5 e 6. Ou seja, ainda tenho um bom tempo de divertimento pela frente. E essa história de mãe e filha (e muito além disso) vai fazer parte da minha vida por muito tempo.

Adoro Grey’s Anatomy. Série bacana, com draminhas, romances, pacientes, relacionamentos confusos, enfim, tudo o que uma boa novela deve ter. Deu uma caída na metade da terceira temporada e com a saída da Addison, eu não sei como as coisas vão ficar. Mas tem o Derek, o Alex, o Mark, o Burke...

Desperate Housewives – Não é minha favorita, mas eu acompanho.

Literatura pink

Além dos livros já citados, eu AMO os livros cor-de-rosa. Chamo assim aqueles livros estilo mulherzinha. Tudo começou com o livro-mãe do estilo: “O diário de Bridget Jones”.

Eu tenho uma amiga, que é a Bridget. Ela não fuma, mas o resto, é tal e qual. As inseguranças, a idade, a família, tudo... Convivi bastante com ela por um tempo e quando eu li o livro, a comparação foi inevitável. Isso tornou o livro muito real para mim.

Após ler, comprei imediatamente “O diário de Bridget Jones: no limite da razão” e apesar do impacto ser menor, adorei também.

Depois segui para Marian Keys, com “Melancia”, “Férias”, “Sushi”, “Casório”.

“Melancia” é ótimo, super divertido e com a irmã-egoísta mais engraçada que já vi. A história da mulher que está prestes a dar a luz quando o marido a avisa que tem um caso de mais de 6 meses com a vizinha, é ótima. A mudança para Dublin, a família sem-noção, o peso pós-gravidez, um homem mais novo, tudo isso é descrito de forma muito divertida na vida da mãe da Kate.

“Férias” é o meu favorito da Marian. Rachel, irmã da Claire, de “Melancia”, tem uma overdose em Nova York, e é internada pela família no Claustro, clínica de reabilitação. Enquanto ela acompanha a rotina do Claustro, acompanhamos suas lembranças da vida que levava em NY.

“Sushi” apresenta 3 histórias. Lisa, garota super-poderosa de Londres que ao achar que seria promovida a editora de uma revista em Nova York, acaba indo para Dublin lançar uma nova revista. Ashling, segundo ela mesma, nasceu para ser o braço direito de alguém, pois a sua auto-confiança ficou perdida em algum lugar do passado. Clodagh é, tirando a capacidade de trair, minha melhor amiga há 2 anos atrás. Com uma casa linda, filhos e marido idem, mas insatisfeita.

Quando comecei a ler “Casório”, desanimei logo no início, pois achei óbvio demais. E o pior foi ler até o final para descobrir que o que eu imaginei que ia acontecer desde a segunda página do livro, realmente acontecia. Achei o livro tão “sem-sal”, que não li o último livro dela, “Agora ou Nunca”.

Mais um escritor para a lista

O meu vôo atrasou 6 horas e eu passei a madrugada no aeroporto. Fui xeretar na livraria e dei uma olhada nos livros. Não tinha nada novo daqueles escritores que mencionei no outro post, então parti para coisas novas.

Comprei o livro “Perto de Casa” do Peter Robinson. Gostei do estilo, é o que gosto e agora tenho mais um escritor na minha lista de “compro todos os livros dele”.

Saindo da maternidade


O Bruno Carvalho acaba de lançar seu novo blog. É o Ligado em Série.

O Bruno vem de uma boa experiência no Falando Série, e tem como diferencial o fato de que comenta as séries, acompanhando a transmissão nos EUA.

Com certeza ele terá o mesmo sucesso do Falando e eu tenho mais um link ali do lado.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Livros

Tem mais uma coisa sobre os livros que eu leio. Algumas vezes eu pego emprestado, mas quase sempre eu compro. Aproveitando promoções em livrarias ou oportunidades em sebos.

Eu compro os livros porque dificilmente irei lê-los apenas uma vez. Adoro reler livros. Adoro saber o suficiente da história para abrir o livro em qualquer página e poder ler a partir dali, sabendo a história.

Sempre que vou à livraria, fico horas lá dentro. Nem sempre para comprar, pois livros não são baratos. Fico passeando, lendo orelhas e fazendo listas mentais dos livros que quero comprar. Sempre tenho pelo menos 20 na lista. E por mais que eu continuamente compre, a lista sempre aumenta. É uma delícia.

Livros

...Continuação

Jeffery Deaver: "O colecionador de ossos", "Macaco de pedra", "Lágrima do diabo", "Cadeira vazia"

James Ellroy: "Dália Negra", "Los Angeles, Cidade proibida", "Sangue na lua", "Jazz branco", "O morro do súicídio", "Noturnos de Hollywood", "Meus lugares escuros"

Michael Connelly: "Correntezas da maldade", "Luz perdida", "Cidade perdida", "Cidade dos ossos", "O poeta", "O último coiote", "Mais escuro que a noite", "O vôo dos anjos"

Robert Crais: "Refém", "Requiém em Los Angeles", "O último detetive", "Sob o sol da califórnia"


James Lee Burke: "Ferrovia do crepúsculo"

Patricia Cornwell: "Mosca varejeira", "A última delegacia", "Alerta negro", "Foco inicial", "Desumano e degradante", "Post mortem"

Continua...

Livros

Eu adoro ler. Quando pego um livro e começo a ler, desligo do mundo. Enquanto não acabo a leitura, não quero saber de outra coisa. Leio um livro em poucas horas.

Desde criança eu leio. Comecei com "A Irmã de Simplício" da Condessa de Ségur e não parei mais.

Meus pais tinham diversos livros em casa e nunca os deixavam trancados. Assim, muito cedo li livros que seriam considerados "inadequados" à minha idade, mas nunca fiquei mal por isso.

Passei por diversas fases, romances, biografias, música, etc. Atualmente leio bastante ficção, suspense. De tempos em tempos ouço críticas por não me dedicar aos "clássicos". Como se o fato de ler livros mais populares tirasse o mérito da leitura. Não ligo muito. Apenas acho que tenho que ler o que gosto, porque a leitura serve para nos proporcionar prazer, na minha opinião.

Tem outra coisa. Quando eu gosto de um escritor, fico obcecada e quero ler tudo sobre ele.

Desde o ano passado tenho me concentrado nos seguintes escritores:

Dennis Lehane: "Um drink antes da guerra", "Sagrado", "Sobre meninos e lobos", "Gone, baby, gone", "Paciente 67", "Dança da Chuva".

Continua...

É fácil

Aprendi a colocar link. Em 4,5 segundos.

Blog’s legais


Tenho que aprender a colocar link’s para outros blog’s. Tem diversos blog’s que eu gosto e visito todo dia.

Alguns deles:

momentotv.blogspot.com – Blog da Rafa, que fala sobre séries de tv, uma das minhas paixões. Lá, a Rafa, escreve e dá sua opinião e eu, a Graci, a Neide, a Julia, a Alessandra, a Jeni, o Anderson e outros damos pitacos nos comentários.

queridoleitor.zip.net – A Rosana Hermann é a “zeladora” do blog, viciada em postar, segundo ela mesma. Tenho uma teoria de que ela conseguiu manipular tempo e espaço como o Hiro Nakamura, em Heroes, e assim consegue fazer todas as coisas a que se propõe.

poltrona.tv – o Ale Rocha escreve sobre televisão. O fato de não gostar de Grey’s Anatomy não pode contar contra ele. Todo mundo erra de vez em quando... Aha!!

favoritos.wordpress.com – A Luiza escreve sobre as coisas legais da web. Deveria escrever sobre seu próprio blog, que eu considero uma das coisas mais legais da web.

globo.com/legendado – Outro blog sobre séries. A Cláudia, com muito bom humor, comenta o que anda acontecendo no mundo das séries.

ledio.globolog.com.br – Blog sobre futebol. Lá, o Lédio Carmona comenta o que acontece de importante no mundo futebolístico (achei que essa palavra não existia, mas olhei no Aurélio e lá está: [De futebolista + -ico2.] Adj. Bras. Referente ao, ou próprio do futebol.). Suas resenhas são bem bacanas e nos permitem acompanhar os principais campeonatos, sem ter que assistir a jogos chatos. Por jogos chatos entenda-se todos aqueles que não são do Campeão do Mundo Sport Club Internacional.

Eu amo a minha cidade

Quando digo minha, quero dizer a cidade em que moro. Eu não tenho uma cidade, não sou dona, nem nada.

Curitiba. Linda Curitiba.

Chorei dias e dias seguidos quando meus pais mudaram de uma pequeníssima cidade para a capital do Paraná. Isso há 15 anos atrás. Vivi 15 anos em uma cidade pequena. Vivi 15 anos em Curitiba. E novamente, choro, choro e choro, porque estou deixando minha linda cidade.

O motivo da mudança: Amor.

Eu sou chata, pentelha, irritada, estressada, brava, muito brava. Para me tirar do sério, não precisa muito. Pelo contrário, qualquer coisa é capaz de me fazer sapatear. Se eu estiver com fome, frio ou sono, então... Sai de perto. A combinação dos 3 aconteceu apenas uma vez em minha vida. E acabou com a brigada de montanhistas do corpo de bombeiros me resgatando.

Quem me conhece bem, sabe como eu sou. E não entende como alguém namorou, noivou, morou junto e até casou comigo. Eu entendo, ele entende, é amor.

E por esse amor, estou indo para uma cidade maior. Maior em tamanho, população, poluição, violência, cultura, facilidades, dificuldades, oportunidades e muitas outras coisas.

Vou ficar mais distante da minha família gigante. Longe dos meus amigos. Longe da minha melhor amiga e das meninas super poderosas. Não vai ser fácil.

E o pior de tudo: Tenho que encarar uma das coisas mais chatas do mundo: MUDANÇA. Vender casa, procurar casa, encarar corretores, providencias mudança, tentar de todas as formas não ser enganada.

Será que dá para encarar sem surtar?

Enfim, embarcar

Chamaram o meu vôo. E todo mundo levantou, atravessou correndo os 3,5 metros que nos separam da porta e ficaram ali, esperando. Continuo sentada, isso ainda vai demorar, confia em mim...

Missão: Chatear a Blogosfera

Tem uma coisa que é muito chata: vôo atrasado.

Você está no aeroporto, não tem como sair, fica na dependência daqueles irritantes avisos: “Com sua atenção, passageiros do vôo 1111, devido a sei lá que porcaria, o embarque do seu vôo está previsto, para 21:45, 22:15, 22:35, 23:05 e assim vai.”

É um saco. Não tem o que fazer.

Pior ainda quando o aeroporto é pequeno. Como este em que estou. Não tem banca de jornais, revistas, livros. Nem uma cafeteria. Apenas um bebedouro com água que nem é gelada.

Mas tem internet. Viva! Wi-fi. UAU! Quanta modernidade. Depois de acessar diversos sites e blog’s que costumo visitar, e com o atraso se tornando ridículo já (o meu vôo é um dos poucos deste aeroporto), resolvi criar um blog.

Pesquisei e fiquei impressionada com a facilidade. É só isso mesmo? Criar uma conta, um nome e começar a postar?

O nome? É só pensar: Como sou conhecida, o que me diferencia dos outros? Simples, muito simples, a minha chatice. Sou uma chata reconhecida. Não, não tente dizer “ O que é isso, querida? Você é apenas excêntrica.” Eu sou chata mesmo. Excentricamente chata...

Vem comigo? Chatear a blogosfera?