segunda-feira, 21 de maio de 2007

Eu amo a minha cidade

Quando digo minha, quero dizer a cidade em que moro. Eu não tenho uma cidade, não sou dona, nem nada.

Curitiba. Linda Curitiba.

Chorei dias e dias seguidos quando meus pais mudaram de uma pequeníssima cidade para a capital do Paraná. Isso há 15 anos atrás. Vivi 15 anos em uma cidade pequena. Vivi 15 anos em Curitiba. E novamente, choro, choro e choro, porque estou deixando minha linda cidade.

O motivo da mudança: Amor.

Eu sou chata, pentelha, irritada, estressada, brava, muito brava. Para me tirar do sério, não precisa muito. Pelo contrário, qualquer coisa é capaz de me fazer sapatear. Se eu estiver com fome, frio ou sono, então... Sai de perto. A combinação dos 3 aconteceu apenas uma vez em minha vida. E acabou com a brigada de montanhistas do corpo de bombeiros me resgatando.

Quem me conhece bem, sabe como eu sou. E não entende como alguém namorou, noivou, morou junto e até casou comigo. Eu entendo, ele entende, é amor.

E por esse amor, estou indo para uma cidade maior. Maior em tamanho, população, poluição, violência, cultura, facilidades, dificuldades, oportunidades e muitas outras coisas.

Vou ficar mais distante da minha família gigante. Longe dos meus amigos. Longe da minha melhor amiga e das meninas super poderosas. Não vai ser fácil.

E o pior de tudo: Tenho que encarar uma das coisas mais chatas do mundo: MUDANÇA. Vender casa, procurar casa, encarar corretores, providencias mudança, tentar de todas as formas não ser enganada.

Será que dá para encarar sem surtar?

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