sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Ju me achou

Olha o que aconteceu...

Minha vida mudou um pouquinho nos últimos 5 anos, desde a última postagem.

Eu não sou mais casada, voltei para Curitiba, trabalho com vendas, assisto cirurgias, moro com um novo namorado. E somente agora alguém que eu conheço achou esse blog. Minha irmã Ju. Eu nem lembrava mais disto aqui, pode? Não, não pode.

Então...

Oi, Ju!

sábado, 15 de setembro de 2007

Eu não acredito!

É oficial. Acho que nunca aconteceu desde o dia em que descobri a biblioteca aos 6 ou 7 anos.

Completei um mês inteiro sem ler um livro.

É um absurdo. Que vergonha.

Vou sair agora para resolver isso.

Números

Eu tenho 7 irmãos.

Somos 4 meninas e 4 meninos.

5 nascidos diretamente da minha mãe e 3 através de intermediárias.

1 mais velho que eu e 6 mais novos.

Idades atuais 33, 30, 27, 25, 22, 18, 14 e 11.

Eu sou contadora.

Super trunfo

Eu esqueci de linkar o Super Trunfo Blog real.

Segue aí: http://www.treta.com.br/2007/09/super-trunfo-blogs.html

E para quem não entendeu (leia-se eu mesma), o 1 que eu ganhei em lay out, foi em homenagem ao blogspot, que DEU o lay out. Eu não crio nada. Só me escondo.

Até outro dia.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Minha carta




Pronto, fiz minha carta. Sozinha.




Eu quero participar.

O Ivo Neuman do Treta fez um super trunfo da Blogosfera. Eu, como blogueira amadora que faz questão de não ser reconhecida (nem meu marido conseguiu achar esse blog), fiquei triste sem uma carta e resolvi fazer uma.



Vou ter que descobrir como colocá-la aqui.

Pedro de Lara

Eu morria de medo dele e agora ele morreu.

Agora eu entendi...

Agora eu entendi, Senador.


A abstenção foi por achar que ele é inocente e culpado!!!

Gostei da originalidade. Mas não vamos seguir esse critério sempre, não é? Porque em caso de homicídio, não poderíamos condenar o criminoso, porque apesar dele ser culpado daquele assassinato, não é de outro. E se é culpado de um crime e inocente de outro, tem que se abster e deixar o mesmo ser inocentado.

E viva a democracia!

Pizza para viagem...

E o Renan, hein?? Fortinho no Senado.

E sem saber direito quem votou para absolver (46 disseram que foram a favor, mas o painel do Senado somou apenas 35), resolvi escrever para pedir uma explicação para o único que eu acreditei estar falando a verdade, por ter assumido sua abstenção (que eu achei horrível, se abster num momento desses???), o senador Mercadante. E ele respondeu. Vou publicar sua resposta:


"Prezada Senhora

Cordiais Saudações

Razões do meu voto

“Os juízes devem ser homens de Estado. É necessário que saibam discernir o espírito de seu tempo, afrontar obstáculos que é possível vencer e desviar-se da corrente, quando o turbilhão ameaça arrastar, junto com eles mesmos, a soberania da União e a obediência devida a suas leis”. Tocqueville

Percebo e compreendo o sentimento da sociedade, que quer a cassação do Senador Renan Calheiros. Ao longo de mais de 100 dias, diante de tudo o que foi publicado, verdade ou não, é natural que seja essa a vontade e a conclusão das pessoas. Trata-se de um julgamento que não apresenta grandes dificuldades, feito ao sabor da percepção dos acontecimentos veiculados pela mídia.

De minha parte, também seria mais fácil me esconder no voto secreto, como infelizmente tantos fizeram, sem que ninguém sequer soubesse minha posição, ou simplesmente acompanhar o movimento da sociedade e do eleitor, sem preocupar-me com a imprescindível proteção aos direitos e garantias individuais que julgamentos relativos à cassação requerem. Poderia estar, agora, confortavelmente recebendo elogios de todos.

Não foi essa a minha atitude. Fiz o difícil e o necessário. Naquele momento, eu não era simplesmente um parlamentar, mas um juiz diante de uma decisão que poderia tirar da vida pública por mais de 10 anos um senador eleito com aproximadamente 80% dos votos de seu estado. Tais julgamentos não podem ser fáceis, pois incidem diretamente sobre direitos e garantias individuais.

Porém, alguns argumentam que o julgamento no Senado é eminentemente político e não precisa ter o rigor e nem o tempo dos julgamentos jurídicos. Não é verdade. É óbvio que todo processo dessa natureza tem como pano de fundo uma disputa política, principalmente quando está em jogo a Presidência da Casa. Essa disputa, no entanto, não deve contaminar o processo. Julgamentos políticos são típicos de ditaduras. Numa democracia, quaisquer julgamentos, principalmente aqueles que incidem sobre os direitos e as garantias individuais, têm de respeitar princípios jurídicos universais, como o do devido processo legal, o do amplo direito à defesa e, acima de tudo, o de que o ônus da prova para além da dúvida razoável cabe ao acusador. São exatamente esses aspectos formais do processo que garantem o respeito aos direitos e garantias individuais e a lisura dos julgamentos. Não fosse desse modo, os julgamentos seriam, aí sim, meras formalidades.

Coerentemente com esses princípios e preocupado com o desgaste do Senado, defendi na sessão que fosse adiada a decisão, por considerar que não havia ainda no processo provas conclusivas de que os pagamentos à Sra. Mônica Veloso foram feitos pela empreiteira à qual era vinculado o lobista amigo de Renan Calheiros, já que a leitura atenta dos pareceres revelava mais indagações do que certezas. Tampouco havia no processo a tão necessária análise das outras acusações que pesam contra o Renan Calheiros, como seu eventual envolvimento com a compra de emissora de rádio por intermédio de laranjas, a possível intervenção indevida e ilegal em favor da cervejaria Schincariol e o noticiado esquema de beneficiamento de instituição bancária para atuar com créditos consignados. Assim, era impossível, naquele momento e com as informações disponíveis, emitir um juízo de valor conclusivo sobre a culpa do Senador Calheiros.

Considerei, por outro lado, que também não era possível inocentá-lo em definitivo, pois há indícios de crime tributário, que só serão configurados após a devida investigação pela Receita Federal. Outra frente de investigação também está em andamento no Ministério Público Federal, já autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, que tem demonstrado extremo rigor na análise de processos que envolvam parlamentares.

Ante a impossibilidade do adiamento da decisão, vi-me num dilema ético. O voto “sim” significava a culpa comprovada acima de quaisquer dúvidas e a cassação. O voto “não”, por seu turno, significava o reconhecimento de uma inocência ainda em questão e o arquivamento do processo. Optei, dessa maneira, pela abstenção. Portanto, não dei esse voto por falta de convicções, mas porque acreditava e continuo a acreditar que todos os processos abertos no Conselho de Ética devam seguir com rigor, até que se possa fazer um julgamento final e conclusivo sobre todas as acusações. Defendo, inclusive, que o Senador Renan Calheiros deva licenciar-se da Presidência do Senado, de forma a assegurar que os processos transcorram com isenção e sem percalços de qualquer tipo.

Não foi uma decisão fácil. Tive de abstrair meus interesses políticos e eleitorais e repelir a sedução do aplauso da opinião pública. Tampouco foi uma decisão coletiva, pois, ao contrário do que foi noticiado de forma maliciosa, não solicitei voto a ninguém e respeitei as convicções de todos.

Foi uma decisão difícil e solitária e o meu voto foi o voto do magistrado que busca pesar cuidadosamente todos os aspectos jurídicos do processo na balança da Justiça e que se rege por lógica e tempo obviamente distintos daqueles utilizados pela mídia.

Estou, é certo, pagando um preço político e pessoal caro por ter tomado essa decisão e não peço que concordem com ela. Mas quero que compreendam que foi uma decisão tomada com transparência e com base em princípios e convicções. Poderia, é claro, ter tomado outra decisão com base apenas nas minhas conveniências políticas e eleitorais. Porém, nesse caso, eu teria de pagar um preço terrível: o preço daqueles que votam contra suas convicções.

E esse preço, podem acreditar, eu não poderia jamais pagar.

Senador Aloizio Mercadante."

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Solange, minha amiga perfeita.

Sô,

Hoje é seu aniversário. Você está em Curitiba e eu em São Paulo.

Já falei contigo, desejei felicidades, mandei o presente (inspirado na nossa série mulherzinha favorita - Gilmore Girls) e ainda assim, falta alguma coisa. Acho que descobri o que é. Está faltando nossa amizade de todo dia, o cotidiano, o banal.

Falta o café depois de pegar a Julia na escola. A ida ao shopping comprar algo absolutamente necessário e facilmente descartável. A conversa de 1 hora ao telefone, 5 minutos após chegar em casa de um passeio de 3 horas juntas.

Falta falar do comercial do canal Sony, do mega-traficante preso, do Renan, da Monica, da Playboy, do Brad e da Angelina, da Suri, da crise imobiliária nos EUA, do monte de brasileiros que moram em Boston, do Dexter, do dente da Julia, das flores, de nossas vidas.

É o que mais sinto falta aqui em SP, da facilidade de nos encontrarmos e com duas horas de um bom papo, tomando um bom capuccino, estar pronta para enfrentar o mundo (é pequeno, mas é nosso).

Como eu aprendi quando criança:

Parabéns, parabéns, saúde, felicidade. Que tu colhas, sempre, todo dia, paz e alegria na lavoura da amizade.